Filmes & Séries

Crítica: American Sniper

ZSniper

Um dos filmes indicados ao Oscar de melhor filme (entre outras indicações), American Sniper é baseado na história real de um atirador de elite americano durante as guerras do Afeganistão e Iraque. Apesar de a guerra ser constante, o filme foca mais no problema de reintegração de um soldado à sociedade do que à guerra em si, recorrente nos EUA. No papel principal, Bradley Cooper está irreconhecível como Chris Kyle, provando ser um excelente ator. A direção ficou por conta de Clint Eastwood (Menina de Ouro), que fez um ótimo trabalho com o filme, dando o tom de tensão e sutileza ao mesmo tempo. A direção de fotografia é bonita e bem trabalhada, as cores mais desbotadas combinando com o clima de tensão da guerra. A presença dos flashbacks e a divisão das missões de Kyle na guerra não deixaram o filme cair na monotonia. Por meio deles sabemos um pouco da infância de Kyle, que desde pequeno já demonstrava certa inquietude, o que o levou a se juntar às forças armadas norte-americanas. Após seu casamento, ele e seus companheiros são chamados à sua primeira missão no Afeganistão, seguida de três outras. Porém, quando Kyle volta para casa, ele percebe que não consegue deixar a guerra para trás ao ter que lidar com a realidade da família e do cotidiano. Enfim, é um filme com bons momentos e boas interpretações, mas é mais do mesmo, da exacerbação do nacionalismo norte-americano e da criação de um herói da nação.

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