Crítica: O Grande Gatsby

Em O Grande Gatsby (2013) a história de um milionário misterioso  – Jay Gatsby – é contada pelo seu vizinho Nick Carraway, interpretado por Tobey Maguire (famoso pelo Peter Parker em Homem Aranha). O filme é adaptação de uma obra do importante escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald, o mesmo que escreveu O Curioso Caso de Benjamin Button, também adaptado para o cinema. Gatsby, interpretado por ninguém menos que Leo DiCaprio – que mais uma vez perdeu seu Oscar -, vive em um palacete em Long Island, e dá várias festas todos os fins de semana. Ninguém sabe ao certo quem é ele, e só descobrimos pois Nick é convidado pelo próprio para participar de uma delas e começa uma grande amizade com Gatsby. A história envolve muito mistério, traição e romance. É um drama bem trabalhado tanto pelos atores como pela direção.

A direção ficou por conta de Baz Luhmann, diretor ~apenas~ de Moulin Rouge, Romeu + Julieta e Austrália. Luhmann sempre dá o seu toque pessoal aos filmes, e esse não foi diferente. A história se passa nos anos 1920, mas a trilha sonora remete aos dias atuais com muito hip hop (!!!). É incrível!

Mas incrível mesmo é a Direção de Arte e Figurino. Cada cenário mais lindo que o outro, cada figurino sensacional, com muitas plumas e acessórios de cabelo. E todos desenhados por Catherine Martin (figurinista e esposa de Baz Luhmann) em colaboração com ninguém menos que Miuccia Prada, que deu uma renovada no estilo da época, mas sem perder a essência. Não é à toa que Gatsby ganhou 2 Oscars, por Design de Produção e de Figurino!