Crítica: “Amor à Toda Prova”
Amor À Toda Prova é daquelas comédias românticas cheias de personagens que se entrelaçam em algum momento. Mas ao contrário de muitas, não fica nem um pouco chato e confuso. Cal (Steve Carell) é um cara de meia idade, já casado há 25 anos com sua Emily (Julianne Moore, linda como sempre), e é surpreendido quando ela pede o divórcio. Ele então segue em uma busca pela sua “masculinidade”, perdida em um casamento acomodado. Quem o ajuda é Jacob (interpretado por Ryan Gosling – sem comentários!), um legítimo pegador.
Não dá pra falar mais sobre a história porque senão vou acabar estragando, mas devo dizer que o filme superou minhas expectativas. Já tinham me falado que era bom, mas eu achei bom demais. Dei muitas risadas com o Steve Carell, e com o menino que faz o filho do casal, Robbie, a incorporação do idealista do amor eterno e que é apaixonado por sua babá. Os atores são também a chave do sucesso do filme. Steve Carell provou que sabe fazer drama bem e as cenas dele com o Ryan Gosling estão sensacionais. Fora as mulheres né: Emma Stone e Julianne Moore divas! Como toda comédia romântica, é cheio de clichés e aquela coisa toda de valorização do amor, mas tem umas sacadas muito boas, principalmente com o Robbie e o Jacob. Além disso tem um certo realismo dramático – não são só cenas engraçadas – que nos faz pensar realmente no sentido do casamento – que no final das contas é o amor.

Um filme pra assistir a qualquer hora, quando estiver triste ou feliz!