Filmes & Séries

Crítica: “A Dama Dourada”

É muito bom quando a gente vê um filme sem nenhuma pretensão e se surpreende positivamente. Ontem minha mãe tava no Netflix procurando algum pra assistir e se deparou com A Dama Dourada (2015), com Helen Mirren, Ryan Reynolds e Katie Holmes. Helen Mirren sempre faz filmes bons, então mamis resolveu ver – e eu também.

A Dama Dourada conta a história de Maria Altmann, uma senhora judia refugiada nos EUA que contrata um advogado (filho de judeus refugiados) para reaver pinturas roubadas de sua família por nazistas na Áustria. A história é baseada em fatos reais, e o quadro principal é Retrato de Adele Bloch-Bauer, tia de Maria, pintado por Gustav Klimt.

klimt adele bloch-bauer

a dama dourada

O filme lida com o presente – a batalha de Maria nos tribunais pela reiteração das obras – e o passado – as lembranças de sua fuga da Áustria nazista e de sua família. Helen Mirren está maravilhosa ~ como sempre ~, mas gostei muito também da atuação de Ryan Reynolds, que geralmente faz filmes mais bobos, e soube dar a carga dramática necessária ao advogado Randy Schoenberg. À princípio, Shoenberg aceitou pegar o caso de Maria por dinheiro, mas depois de ir à Áustria, se conectou às suas origens e resolveu ir adiante com o processo, chegando à Suprema Corte dos EUA.

a dama dourada helen mirren

Ao contrário de muitos filmes que abordam a Segunda Guerra Mundial, A Dama Dourada não aprofunda tanto questões relacionadas à Guerra, mas sim a luta de Maria em reaver as pinturas. Ainda, ele traz à tona a discussão sobre as obras de arte roubadas pelos nazistas – muitas ainda não retornaram aos herdeiros.

Pra quem gosta de arte e história, super recomendo!

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