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Crítica: “Animais Fantásticos e Onde Habitam”

Animais Fantásticos e Onde Habitam é um spin-off prequel de HP, ou seja, uma história que surgiu a partir do mundo de Harry Potter, mas que antecede a trama do bruxinho mais amado do mundo (cerca de 70 anos, na década de 1920). É muita emoção ver o logo da Warner com a música tema de Harry Potter (Hedwig’s Theme, criada por John Williams) depois de tantos anos! Voltar ao mundo mágico criado por J.K. Rowling é incrível e indescritível.

No filme – que não teve livro pra gente comparar, só o roteiro publicado escrito pela própria J.K. -, acompanhamos o desenrolar da história de Newt Scamander (Eddie Redmayne), bruxo que estuda os animais mágicos e que escreveu o livro homônimo adotado em Hogwarts. Scamander desembarca em Nova York com uma mala cheia de criaturas mágicas, e por uma confusão de malas com o trouxa (não-maj, na nomenclatura americana) Jacob Kowalski, alguns acabam escapando. A partir daí ele tem que recuperar seus bichinhos, mas acaba se envolvendo em uma aventura maior. Ao mesmo tempo J.K. fala da intolerância e do preconceito, tanto em relação às pessoas como em relação aos animais mágicos.

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Animais Fantásticos foi dirigido novamente por David Yates, diretor dos últimos 4 filmes da franquia HP, que consegue transpor muito bem o mundo de J.K. na tela. O elenco conta com nomes como Colin Farrell – muito bem como o misterioso Mr. Graves, fiquei até surpresa -, Dan Fogler como Jacob Kowalski, Ezra Miller como Credence, um menino um tanto diferente; Johnny Depp como Grindelwald; Katherine Waterston como Tina, uma ex-auror que tenta provar sua competência; Alison Sudol como Queeniee, irmã de Tina e uma bruxa Legilimente (ou seja, ela pode ler mentes); e Samantha Morton como Mary Lou, uma não-maj fanática que acredita que bruxas existem.

O filme é leve e ao mesmo tempo soturno, revelando um pouco mais sobre a história de Grindelwald, bruxo das trevas cuja história conhecemos no último Harry Potter, e sobre os chamados Obscurus. As criaturas mágicas são fascinantes – ótimo trabalho da equipe de efeitos especiais. As sequências leves e cômicas em sua maioria envolvem Kowalski, que fica encantado com toda a magia que vive e vê ao lado de Scamander.

Super recomendo, principalmente para os fãs de HP que estão com saudades da magia.

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